terça-feira, 2 de agosto de 2011

Menina Rubra


Menina Rubra

 Cândido


São vermelhos os teus lábios risonhos
É vermelho o vestido que deslumbra
Quando passa na lasciva penumbra
Do entardecer maluco dos meus sonhos.


Teus seios debruçados na janela
Do encarnado Vê do teu decote
Formam uma expressão rubra, tão forte,
Que não posso tirar os olhos dela.


A cor rubra que em tua saia abunda
Evidencia o rebolar da bunda
Na via dos meus pensamentos tonhos.


É vermelha a cor das minhas idéias
Da cor rubra do fogo com que ateias
As labaredas que ardem no meu peito.