sexta-feira, 13 de abril de 2012

CIGANOS –"UMBANDA" TENTANDO DESMISTIFICAR

CIGANOS – TENTANDO DESMISTIFICAR

POVO ORIENTE: é uma Falange em grande ascensão dentro da Umbanda, chegando aos Terreiros na vibração de Xangô, normalmente conhecidos como mentores são Mestres de povos do oriente com grande desenvolvimento espiritual e conhecimento profundo de vários assuntos. São muito cultos e responsáveis, de poucas palavras e muito trabalho. Apresentam-se de forma humilde e simples, não necessitando de nenhum tipo de oferenda além da fé e da dedicação de seus aparelhos, além de exigirem o cumprimento de regras básicas para uma melhor interpenetração de energias com seus médiuns. Têm uma vibração extremamente sutil. E esperam que seus médiuns cumpram sua parte no que se refere ao preparo correto para trabalhar com suas energias. Trabalham mais pela irradiação do que pela incorporação propriamente dita.

CIGANOS DO ORIENTE: composta por aqueles que em encarnações anteriores tiveram grande conhecimento da espititualidade e de magia, a maioria encarnou entre o Povo Cigano e de tal povo preferiram guardar a imagem com a qual aparecem para nós. Em geral denominam-se Ciganos do Oriente, para situarem de onde vêm, pois viveram no antigo oriente médio ou no extremo oriente. São mais antigos, lembram-se de tempos mais remotos em que foram conhecedores do poder e da magia dos antigos templos.Não são tão sutis quanto o Povo do Oriente, mas também não são tão mundanos quanto os Ciganos (europeus, apenas para explicar). Levam tudo muito à sério, mas também são alegres, gostam de cantorias , bebem licores,vinho branco,chás de frutas, alguns fumam outros não, “Comem” (oferendas) comidas ciganas e muitas frutas e frutos da terra.Gostam muito de flores em suas oferendas e trabalham com cristais, cromoterapia, numerologia, astrologia,limpezas de aura, uso dos chacras, fluidoterapia, fluidificação de água com fins curativos, aromoterapia, tarot, e outros jogos e magias de seu conhecimento.Gostam muito de trabalhar com a cura física e com a doutrinação que cura espiritualmente.

CIGANOS: Povo nômade com grande conhecimento de magia , muito alegre, dançante, raça que tem conhecimento de muitos povos justamente por sua origem nômade e sua capacidade de num só tempo cultivar suas tradições e adaptar-se a novos lugares e costumes. Ao contrário dos Ciganos do Oriente, não passaram suas vidas no oriente, e sim em andanças pela Europa e alguns países do Oriente próximo , alguns poucos passaram pela Ásia, na altura da Índia, mas em geral vêm da Europa, e dos países da antiga cortina de ferro. Trabalham muito com magia do amor e de prosperidade. Bebem, fumam, e seu cardápio inclui as comidas ciganas tradicionais, frutos e frutas. Jogam cartas , lêem mãos São devotos de Santa Sara Kali, e de Nossa Senhora Aparecida. São católicos em sua maioria.


ESPÍRITOS CIGANOS: Estes são mais cultuados pelos Espiritualistas e pelo Povo Cigano (encarnado), onde segundo os Ciganos(encarnados) os espíritos não podem falar por não Ciganos, mas os nossos irmãos Espiritualistas discordam dessa afirmativa.


POMBAGIRAS CIGANAS/ EXÚ CIGANO: Não são , em geral ciganos de origem , tornam-se “ciganos” em função do seu modo de vida que levaram e/ou porque buscam o conhecimento da magia cigana para trabalharem, ou porque em algum tempo em suas vidas passadas conviveram com esse povo e dele adquiriram alguns hábitos, mas podemos encontrar entre estes ciganos, pois como em qualquer povo existe a necessidade de resgate de suas faltas. Podemos encontrar também entre a malandragem alguns espíritos de ex-ciganos que reencarnaram e se tornaram Malandros ( nem todos os Malandros se enquadram nesta afirmativa).


IMPORTANTE: Eu fiz uma adaptação de um texto da irmã Cristina Zecchinelli, que escreveu Sob irradiação e Orientação da Cigana da Estrada do Oriente, fiz a adaptação por não concordar com alguns fatos descritos no texto da nossa irmã.


O que temos que ter em mente é o respeito ao Povo Cigano(encarnado), pois estes foram perseguidos, em toda sua história desde os primórdios deste planeta, não temos direito de viver da cultura desse Povo, apenas vivemos o que nos é permitido, em nada contribui ao Médium de Umbanda e sua Mediunidade querer saber a vida de tal espírito, pois isso leva ao Médium a mistificação e isso não é bom a nenhum adepto de Umbanda, de nada adianta saber cor de roupa, perfume, isso ou aquilo, pois a história e apetrechos de trabalho quem irá dar é o Guia e não as histórias que lemos por aí e admito que a maioria das histórias contidas neste site é de cunho espiritualista e não Umbandistas, então as mesmas de nada adianta para a Umbanda. Respeitemos a cultura de um Povo e seu sofrimento, pois eles sim são o Povo Cigano e os Espíritos Ciganos seus ancestrais, nós somos apenas instrumentos de trabalho desses espíritos e não devemos dizer porque trabalhamos com espírito que se diz ter sido um cigano em vida, é que temos vínculos sanguíneos com esse Povo maravilhoso.

Ciganos Na Umbanda Txt 1

CIGANOS NA UMBANDA

Posted by alex de oxossi em dezembro2011


Trecho extraído do livro “Rituais e Mistérios do Povo Cigano ”


Autor: Nelson Pires Filho


Ed. Madras

“Eu vi um formoso Cigano
Sentado na beira do Rio
Com seus cabelos negros
E os olhos cor de anil
Quando eu me aproximava o cigano me chamou

Com seus dados nas mãos
O cigano me falou
Seus caminhos estão abertos
Na saúde, na paz e amor,
Foi se despedindo e me abençoou
Eu não sou daqui, mas vou levar saudades,
Eu sou o Cigano Pablo, lá das Três Trindades.”

Esta linha de trabalhos espirituais já é muito antiga dentro da Umbanda, e “carregam as falanges ciganas juntamente com as falanges orientais uma importância muito elevada, sendo cultuadas por todo um seguimento espírita e que se explica por suas próprias razões, elegendo a prioridade de trabalho dentro da ordem natural das coisas em suas próprias tendências e especialidades.

Assim, numerosas correntes ciganas estão a serviço do mundo imaterial e carregam como seus sustentadores e dirigentes aqueles espíritos mais evoluídos e antigos dentro da ordem de aprendizado, confundindo-se muitas vezes pela repetição dos nomes comuns apresentados para melhor reconhecimento, preservando os costumes como forma de trabalho e respeito, facilitando a possibilidade de ampliar suas correntes com seus companheiros desencarnados e que buscam no universo astral seu paradeiro, como ocorre com todas as outras correntes do espaço.

O povo cigano designado ao encarne na Terra, através dos tempos e de todo o trabalho desenvolvido até então, conseguiu conquistar um lugar de razoável importância dentro deste contexto espiritual, tendo muitos deles alçado a graça de seguirem para outros espaços de maior evolução espiritual, juntamente com outros grupos de espíritos, também de longa data de reencarnações repetidas na Terra e de grande contribuição, caridade e aprendizado no plano imaterial.

A argumentação de que espíritos ciganos não deveriam falar por não ciganos ou por médiuns não ciganos e que se assim o fizessem deveriam faze-lo no idioma próprio de seu povo, é totalmente descabida e está em desarranjo total com os ensinamentos da espiritualidade sua doutrina evangélica, até as impossíveis limitações que se pretende implantar com essa afirmação na evolução do espírito humano e na lei de causa e efeito, pretendendo alterar a obra divina do Criador e da justiça divina como se possível fosse, pretendendo questionar os desígnios da criação e carregar para o universo espiritual nossas diminutas limitações e desinformação, fato que nos levaria a inviabilização doutrinária. Bem como a eleger nossa estada na Terra como mera passagem e de grande prepotência discriminatória, destituindo lamentavelmente de legitimidade as obras divinas.

Outrossim, mantêm-se as falanges ciganas, tanto quanto todas as outras, organizadas dentro dos quadros ocidentais e dos mistérios que não nos é possível relatar. Obras existem, que dão conta de suas atuações dentro de seu plano de trabalho, chegando mesmo a divulgar passagens de suas encarnações terrenas. Agem no plano da saúde, do amor e do conhecimento, suportam princípios magísticos e tem um tratamento todo especial e diferenciado de outras correntes e falanges.

Ao contrário do que se pensa os espíritos ciganos reinam em suas correntes preferencialmente dentro do plano da luz e positivo, não trabalhando a serviço do mau e trazendo uma contribuição inesgotável aos homens e aos seus pares, claro que dentro do critério de merecimento, tanto quanto qualquer outro espírito teremos aqueles que não agem dentro desse contexto e se encontram espalhados pela escuridão e a seus serviços, por não serem diferentes de nenhum outro espírito humano.

Trabalham preferencialmente na vibração da direita e aqueles que trabalham na vibração da esquerda, não são os mesmo espíritos de ex ciganos, que mantêm-se na direita, como não poderia deixar de ser, e, ostentam a condição de Guardiões e Guardiãs. O que existe são os Exus Ciganos e as Moças Ciganas, que são verdadeiros Guardiões à serviço da luz nas trevas, como todo Guardião e Guardiã dentro de seus reinos de atuação, cada um com seu próprio nome de identificação dentro do nome de força coletivo, trabalhando na atuação do plano negativo à serviço da justiça divina, com suas falanges e trabalhadores, levando seus nomes de mistérios coletivos e individuais de identificação, assunto este que levaria uma obra inteira para se abordar e não se esgotaria.

Contudo, encontramos no plano positivo falanges diversas chefiadas por ciganos diversos em planos de atuação diversos, porém, o tratamento religioso não se difere muito e se mantêm dentro de algumas características gerais. Imenso é o número de espíritos ciganos que alcançaram lugar de destaque no plano espiritual e são responsáveis pela regência e atuação em mistérios do plano de luz e seus serviços, carregando a mística de seu povo como característica e identificação.

Dentro os mais conhecidos, podemos citar os ciganos Pablo, Wlademir, Ramirez, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor, Vitor e tantos outros, da mesma forma as ciganas, como Esmeralda, Carme, Salomé, Carmensita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaira, Sunakana, Sulamita, Wlavira, Iiarin, Sarita e muitas outras também. É imprescindível que se afirme que na ordem elencada dos nomes não existe hierarquia, apenas lembrança e critério de notoriedade, sem contudo, contrariar a notoriedade de todos os outros ciganos e ciganas, que são muitos e com o mesmo valor e importância.

Por sua própria razão diferenciada, também diferenciado como dissemos é a forma de cultuá-los, sem pretender em tempo algum estabelecer regras ou esgotar o assunto, o que jamais foi nossa pretensão, mesmo porque não possuímos conhecimento de para tanto. A razão é que a respeito sofremos de uma carência muito grande de informação sobre o assunto e a intenção é dividir o que conseguimos aprender a respeito deste seguimento e tratamento. Somos sabedores que muitas outras forças também existem e o que passamos neste trabalho são maneiras simples a respeito, sem entrar em fundamentos mais aprofundados, o que é bom deixar induvidosamente claro.

É importante que se esclareça, que a vinculação vibratória é de axé dos espíritos ciganos, tem relação estreita com as cores estilizadas no culto e também com os incensos, pratica muito utilizada entre ciganos. Os ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada cigano tem sua cor de vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação é utilizada para velas em seu louvor. Uma das cores, a de vinculação raramente se torna conhecida, mas a de trabalho deve sempre ser conhecida para prática votiva das velas, roupas, etc.

Os incensos são sempre utilizados em seus trabalhos e de acordo com o que se pretende fazer ou alcançar.

Para o cigano de trabalho se possível deve-se manter um altar separado do altar geral, o que não quer dizer que não se possa cultua-lo no altar normal. Devendo esse altar manter sua imagem, o incenso apropriado, uma taça com água e outra com vinho, mantendo a pedra da cor de preferencia do cigano em um suporte de alumínio, fazendo oferendas periódicas para ciganos, mantendo-o iluminado sempre com vela branca e outra da cor referenciada. Da mesma forma quando se tratar de ciganas, apenas alterando a bebida para licor doce. E sempre que possível derramar algumas gotas de azeite doce na pedra, deixando por três dias e depois limpá-la.

Os espíritos ciganos gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante fruta, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, podendo se encher jarras de vinho tinto com um pouco de mel. Podendo ainda fatiar pães do tipo broa, passando em um de seus lados molho de tomate com algumas pitadas de sal e leva-los ao forno, por alguns minutos, muitas flores silvestres, rosas, velas de todas as cores e se possível incenso de lótus.

As saias das ciganas são sempre muito coloridas e o baralho, o espelho, o punhal, os dados, os cristais, a dança e a música, moedas, medalhas, são sempre instrumentos magísticos de trabalho dos ciganos em geral. Os ciganos trabalham com seus encantamentos e magias e os fazem por força de seus próprios mistérios, olhando por dentro das pessoas e dos seus olhos.

Uma das lendas ciganas, diz que existia um povo que vivia nas profundezas da terra, com a obrigação de estar na escuridão, sem conhecer a liberdade e a beleza. Um dia alguém resolveu sair e ousou subir às alturas e descobriu o mundo da luz e suas belezas. Feliz, festejou, mas ao mesmo tempo ficou atormentado e preocupado em dar conta de sua lealdade para com seu povo, retornou à escuridão e contou o que aconteceu. Foi então reprovado e orientado que lá era o lugar do seu povo e dele também. Contudo, aquele fato gerou um inconformismo em todos eles e acreditando merecerem a luz e viver bem, foram aos pés de Deus e pediram a subida ao mundo dos livres, da beleza e da natureza. Deus então, preocupado em atende-los, concedeu e concordou com o pedido, determinando então, que poderiam subir à luz e viver com toda liberdade, mas não possuiriam terra e nem poder e em troca concedia-lhes o Dom da adivinhação, para que pudessem ver o futuro das pessoas e aconselha-las para o bem.

É muito comum usar-se em trabalhos ciganos moedas antigas, fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes e escolher datas certas em dias especiais sob a regência das diversas fases da Lua…”

Ciganos na UMBANDA txt 2

CIGANOS NA UMBANDA

Assim como muitos grupos e massas coletivas são colocados em várias dimensões galácticas e destinados ao encarne, dentro de um critério divino de avaliação e evolução, a exemplo de Capela e outros, os Espíritos Ciganos que hoje levam esse nome e que foram trazidos para reencarne em massa em nosso planeta Terra de outra galáxia, imigrando por designação divina de outras dimensões planetárias, carregam consigo a sabedoria, os costumes e o conhecimento. Por milênios vêm reencarnando e seguindo a ordem natural da evolução, conseguindo através dos tempos conquistar seu próprio espaço entre os demais, produzindo e conseguindo seus próprios gráficos universais de força no Plano espiritual.
Acreditamos que, em razão também da união que os abençoa, acabaram por socorrer seus próprios pares que agrupando-se em plena evolução, se tornaram uma das mais prestigiadas correntes de trabalho no Plano espiritual, motivo pelo qual, a par de seus já concebidos conhecimentos e magística, ocupam hoje o lugar de destaque nesta dimensão astral, bem como se justifica, a cada passo, ao longo do tempo, a trajetória admirável que vêm travando junto às Falanges da Umbanda Sagrada e toda espiritualidade, explicando-se dessa maneira a importância do trabalho que vêm desenvolvendo neste plano.
Carregam a denominação de Corrente Cigana, tanto quanto as outras tantas correntes de trabalho que conhecemos, com uma tendência natural de torna-se cada vez mais conhecida.
Carregam as Falanges Ciganas, juntamente com as Falanges Orientais, uma importância muito elevada, sendo cultuadas por todo um segmento, e que se explica por suas próprias razões, elegendo a prioridade de trabalho dentro da ordem natural das coisas em suas próprias tendências e especialidades.
Assim, numerosas Correntes Ciganas estão a serviço do mundo imaterial e carregam como seus sustentadores e dirigentes aqueles Espíritos mais evoluídos e antigos dentro da ordem e aprendizado, confundindo-se muitas vezes pela repetição dos nomes comuns apresentados para melhor conhecimento, preservando os costumes como forma de trabalho e respeito, facilitando a possibilidade de ampliar suas correntes com seus companheiros desencarnados e que buscam no universo Astral seu paradeiro, como ocorre em todas outras correntes do Espaço.
O Povo Cigano designado ao encarne na Terra, através dos tempos e de todo o trabalho desenvolvido até então, conseguiu conquistar um lugar de razoável importância dentro deste contexto espiritual, tendo muitos deles alcançado a graça de seguirem para outros espaços de maior evolução espiritual, juntamente com outros grupos de Espíritos, também de longa data de reencarnações repetidas na Terra e de grande contribuição, caridade e aprendizado no plano imaterial.
A argumentação de que Espíritos de Ciganos não deveriam falar por meio de não-Ciganos, ou por médiuns não-Ciganos, ou que deveriam fazê-lo no idioma próprio de seu povo, é totalmente e está em desarranjo total com os ensinamentos da Espiritualidade e sua doutrina evangélica.
Os Espíritos Ciganos agem no plano da saúde, do amor e do conhecimento, suportam princípios magísticos e têm um tratamento todo especial e diferenciado de outras correntes e Falanges. Ao contrário do que se pensa, os Ciganos reinam em suas correntes preferencialmente dentro do plano da luz e positivo, não trabalhando a serviço do mal e trazendo uma contribuição inesgotável aos homens e aos seus pares. Trabalham preferencialmente na Vibração de Direita, e aqueles que trabalham na Vibração da Esquerda não são os mesmos Espíritos de ex-Ciganos que se mantêm na Direita ostentando a condição de Guardiões e Guardiãs.
O que existem são os Exus Ciganos e as Moças Ciganas, que são verdadeiros Guardiões a serviço da Lei nas trevas.
Encontramos no Plano Positivo falanges diversas chefiadas por Ciganos diversos, em planos de atuação diversos. Dentre os mais conhecidos, podemos citar os Ciganos Pablo,Wlademir, Ramires, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor,Vitor e tanto outros, e, da mesma forma, as Ciganas como Esmeralda, Carmem, Salomé, Carmensita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaria, Sunakana, Sulamita, Wlavira, Liarin, Sarita e muitas outras também.
É importante que se esclareça que a vinculação vibratória e de Axé dos Espíritos Ciganos tem relação estreita com as cores utilizadas no culto e também com os incensos. Para o Cigano de trabalho, se possível, deve ser mantido um altar separado do altar geral, o que não quer dizer que não se possa cultuá-lo no altar normal. Esse altar deve manter sua imagem, o incenso apropriado, uma taça com água e outra com vinho, mantendo a pedra da cor de preferência do Cigano em um suporte de alumínio. É importante fazer-lhe oferendas periódicas e mantê-lo iluminado sempre com vela branca e outra da cor referida. No caso das Ciganas, apenas alterar a bebida para licor doce. Sempre que possível, deve-se derramar algumas gotas de azeite doce na pedra, deixando por três dias para depois limpa-la.
Os Espíritos Ciganos gostam muito de festas, e todas devem acontecer com bastante fruta, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, podendo-se encher uma jarra de vinho tinto com um pouco de mel. As saias das Ciganas são sempre muito coloridas e o baralho, o espelho, o punhal, os dados, os cristais, a dança e a música, moedas e medalhas são sempre instrumentos magísticos de trabalho dos Ciganos em geral. Os Ciganos trabalham com seus encantamentos e magias e o fazem por força de seus próprios mistérios, olhando por dentro das pessoas e dos seus olhos.
É muito comum usar-se em trabalhos ciganos moedas antigas, fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes e escolher datas certas em dias especiais sob a regência das diversas fases da Lua.
Muitas vezes se formam no Espaço agrupamentos de Espíritos que conviveram em um mesmo clã e percorrem a caminhada da luz e dos trabalhos de caridade juntos, engrossando fileiras nas Correntes Ciganas. As Consagrações Ciganas devem ter sempre comidas nos ritual próprio, isto é, no Ritual Cigano.
Retirado da Revista Espiritual de Umbanda – Nº 8 – Editora Escala
Baseado no Livro Ciganos-Rom um Povo sem fronteiras de Nelson Pires Filho, Editora Madras



Mensagem de Pai Antonio de Aruanda



Lá nos planos sutis, aonde vocês muitas vezes vão quando dormem, mas ao acordarem não se lembram, existe uma grande família espiritual a lhes esperar, velar e torcer por vocês. Quebrem a barreira vibracional com sentimentos e pensamentos elevados, levando seus corações até eles. Mate a saudade espiritual que existe dentro do seu peito. Deixe a intuição fluir. Os guias espirituais não são mestres intocáveis que vocês devem reverenciar, mas sim, são amigos de jornadas. Conheça-os, converse com eles, trabalhem juntos, mas sorriam e brinquem juntos também. Eles estão te esperando. Mediunidade é coisa importante e séria, mas não diviniza nem inferioriza ninguém. Vocês sabem disso.
Tem gente que pensa que ser grande médium é praticar fenômenos para “incrédulo vê”. Outros pensam que é se vestir todo com uma fantasia, “virar os olhos” e “rebolar” bastante. Não! Mediunidade é você trabalhar em conjunto com os amigos
do lado de cá para o bem de todos, apenas isso. Vocês complicam muito as coisas. Na verdade tudo é muito simples. Pense na manifestação das criancinhas durante um processo mediúnico. Existe algo mais simples e belo do que isso?
Parem de julgar a manifestação mediúnica ou a experiência do outro. Você pode até não concordar, mas caso para ele faça sentido, deixe. É dele! Isso lembra muito a postura daquele que não consegue fazer melhor e por isso mesmo vive a criticar e
apontar o defeito dos outros. As experiências espirituais muitas vezes são de foro íntimo, cada um busca a sua. E cada um fique feliz com a sua!
Aprendam também que a dedicação e o estudo ajudam muito. Mas o que realmente conta é o seu dia-a-dia, como pessoa comum, passando pelo crivo do grande mestre que é a vida. Não adianta nada estudar muito e praticar pouco. Fazer caridade é muito bom! Mas esclarecer as pessoas é melhor ainda. Tem gente que acha que doando uma cesta básica de Natal ao desencarnar será “salvo”. Outros ainda se acham muito especiais e caridosos, verdadeiros missionários. Não caiam nessa bobagem. Caso não fossem vocês, seriam outros! Aproveitem a chance que Olorum* deu, pois ao auxiliar os outros vocês ajudam a si próprios. Mas também não apenas dê o peixe, ensine as pessoas a pescarem. “Caridade de consolação” ergue a pessoa, mas depois que ela já está de pé, está na hora de ensiná-la a andar, com a “caridade de esclarecimento”. Pensem nisso!
Caridade: faça sempre que surgir a oportunidade de auxiliar o irmão. Esclarecimento leve a todos os lugares, fazendo a sua aura brilhar e contagiando as pessoas com alegria e vontade de viver.
Trabalho em grupo é coisa séria, não é reunião social. Os guias escutam os seus pensamentos e não estão nada interessados em suas preferências físicas, nem em suas “paqueras” dentro do grupo. Tão pouco são cúmplices das fofocas, guerras de vaidade e ciúme que existem dentro do mesmo. Um trabalho espiritual em grupo é uma benção e oportunidade única de evolução, tanto de encarnados como desencarnados. Aproveitem bem! Existe um montão de mestres esperando por vocês desse lado, mas muitas vezes eles não conseguem lhes amparar, afinal vocês não param de pensar na “vizinha”, ou como a vida é difícil
e injusta…
Os Orixás, os Mestres, os Anjos, os Devas, todos Eles amam a humanidade. Caso queiram fazer um ritual a algum Deles ótimo. Mas lembrem-se sempre: vela acesa tem muito valor, se o coração estiver aceso antes. Caso contrário, não!
A energia de uma erva é poderosa e realmente cura, mas antes suas próprias energias e o respeito com a vida vegetal devem ser grandes, caso contrário, desperdiço de tempo. Qualquer ritual de magia para o bem é lindo e bem quisto pela espiritualidade.
Mas não se perca no meio de muitos rituais e elementos. O grande mestre da magia é o coração, e a grande força motriz é a sua mente. Lembrem-se disso.
Não sejam espiritualistas pela metade. Durante o dia vocês ficam pensando em espiritualidade, mas ao dormir, que é a grande hora onde o espírito se liberta do corpo físico, você não pensa em nada, fica com preguiça e logo sua mente é invadida por um monte de coisas, adormecendo na mais perfeita desordem. No mínimo ore ao deitar-se. Agradeça ao dia, coloque-se à disposição de aprendizado, aproveite as horas de sono. Elas são chaves de aceso ao crescimento espiritual. Meditem nisso.
Eu sou um preto – velho*. Pouco importa minha forma ou meu nome. O que importa é que eu sou luz, como vocês e todos nós, filhos da Grande Luz. O sol de Oxalá* brilha em meu coração, no seu e em toda humanidade. Você ainda tem preconceito em relação a raças? A culturas diferentes? Religião? E julga-se espiritualista? Ora amigo(a), deixe disso! Lembre-se: todos viemos da mesma fôrma. A fôrma de Oxalá. Eu tenho apenas uma palavra para descrever o preconceito: Ignorância!
Ignorância também são as paredes e preconceitos religiosos. Todos os mestres da humanidade pregaram o desprendimento, mas o que os seus seguidores mais fazem é ter o sentimento de posse em relação a Eles. E lá se vão guerras, ofensas e desarmonia entre uma religião e outra. E lá se vão discussões infindáveis entre doutrinas diferentes. Todos os caminhos levam a Deus, mas que você sempre acha que seu caminho é melhor do que dos outros você acha, não é mesmo? Faz um favor a humanidade: Vai
voando nas asas do universalismo ecumênico! E para com essas bobagens…
Do lado de cá nós adoramos música. Ela rejuvenesce a alma, acorda o coração e desperta a intuição. Aproveitem as músicas de qualidade. Elas são ótimas e verdadeiro brilho e alimento para vossos espíritos. Também escute a música que Os Orixás cantam secretamente dentro do coração de cada um. É a música da Criação, ela está em todos, mas só pode ser escutada quando a mente silencia e coração brilha. Pense nisso!
Pense também na natureza. Coloque uma música suave. Direcione-se mentalmente a um desses sítios sagrados, verdadeiros altares vivos do amor de Olorum. Pense na força curativa das matas, na força amorosa e pacificadora das cachoeiras,
da limpeza energética que o mar traz ao espírito. Medite neles. Isso traz sintonia, reciclagem energética e boa disposição. Faça isso por você e fique bem!
Por fim, dediquem-se mais ao autoconhecimento. Ele é super importante. E um dia, mesmo que isso demore milênios, vocês se conhecerão tanto que realmente descobrirão sua natureza divina. Nesse dia, as cortinas da ilusão se abrirão e você verá
o universo à sua frente. Não existirá mais Orun* nem Ayê*. Nem eu nem você. Apenas Ele… Pai e Mãe Olorum dentro de nós mesmos!

Um Grande abraço


Pai Antônio de Aruanda e Fernando Sepé, escrito por duas mentes em um só coração


Notas do texto:

Olorum: O Nome de Deus para os negros “nagôs” de língua Yorubá. Olo – Senhor; Orun – céu; Olorum – Senhor do Céu. Dentro dessa cultura pode ser chamado também de Olodumaré – Senhor Supremo do Destino.
Oxalá: Principal divindade do panteão nagô – yorubá. O co – criador. Oxalá vem de Orixalá – O Orixá que usa branco. É a divindade da paz, da iluminação e da espiritualidade verdadeira. Na cosmogonia yorubá ele cria os homens e mulheres do barro, em sua fôrma divina. Mas a vida quem lhes dá é Olorum, com seu sopro vital. Oxalá é a força que se manifestava no mestre Jesus e ficou conhecida como Força Crística. Por isso na Umbanda adotamos o sincretismo de Oxalá com Jesus.
Preto – velho: Forma plasmada de espíritos que normalmente atuam ligados a egrégoras de Umbanda. Utilizam essa forma como meio de homenagem aos antigos negros dessa terra, que aqui aportaram e trouxeram o culto aos Orixás. Além disso, essa forma plasmada simbólica é chave de acesso a egrégora/falange que o preto – velho pertence. Nem todos foram escravos ou negros em suas últimas encarnações.
Orun e Ayê: Na cosmogonia yorubá divide – se o mundo em Orun – céu, lugar onde reside os Orixás, plano espiritual e Ayê – o mundo material.
Esclarecimento: Quando digo: “escrito por duas mentes em um só coração”, quero dizer que estamos em sintonia (“um só coração”) mas também participo da criação do texto (“duas mentes”). Em um processo anímico – mediúnico vou recebendo as idéias em blocos que o amparador joga na minha mente e vou colocando – as, com minhas palavras, no papel. Também sugiro mentalmente algum tipo de tema e juntos escrevemos a respeito. Diferente da psicografia totalmente mediúnica onde o espírito vai passando rapidamente a informação e eu vou escrevendo sem interferência (ou a menor possível). Os dois tipos de processo são importantes para o desenvolvimento do médium e de suas próprias capacidades. Os dois processos são psicografias,
mas em um eu participo (esse texto) e no outro não.
Pai Antônio de Aruanda e Fernando Sepé (recebida por e-mail, origem http://povodearuanda.wordpress.com/)

As virtudes no Tarot (se lê TAROU)


As virtudes no Tarot

Justiça, do Classical Tarot
As virtudes. Elas são apontadas por Platão, como uma parte da vida humana que são os traços desejáveis para uma boa vida e um bom convívio com as pessoas. São a base para o que é Bom, Belo e Verdadeiro. E através das virtudes, o homem passam a ter uma vida sólida e próximas da Ética e da Estética.
As virtudes são amplamente descritas por diversos filósofos, em diferentes tempos e sociedades, e sempre se caracterizam pela força que dão à existência da humanidade.
De Platão aos filósofos cristãos, elas se descrevem e podem ter nomes que vão de Diligência à Vigilância.
No tarot, como um sistema imagético padronizado, mais ou menos entre os séc. XV e XVI, as virtudes se encontram representadas. A Força, A Justiça e a Temperança, conhecidas como as Virtudes Cardinais, estão inclusive próximas nos decks. E seus significados continuam presentes e mostrando sua importância no caminho do conhecimento pessoal.
Existe, porém, uma quarta virtude que não existe nominalmente no tarot. A Prudência.
Há quem diga que ela reside no Enforcado e que a suspensão dele nos aponta a paciência e a análise cerebral que a prudência pede. Porém, ao meu ver, essa não é uma discussão terminada.
Nesses anos, eu tenho percebido que virtude chama virtude. Quando uma delas aparece num jogo, numa leitura ou numa meditação, acabam por chamar as outras. Tenho a impressão que, quando passamos a viver com a regência da Justiça, por exemplo, ela chama nossa atenção para as outras e assim segue, para que possamos nos estruturar como pessoas. Que tenhamos vontade de viver (Força), que tenhamos a consciência de quem e como somos (Temperança) e assim possamos conhecer nosso lugar e nosso dever (Justiça).
E a Prudência? Bom, prudência, dinheiro no bolso e canja de galinha não faz mal a ninguém! Quero dizer, façamos o que façamos, que seja sempre bem pensado, cogitado, pesado e medido… Será que se fizermos isso olhando pela perspectiva do Enforcado, não estamos fazendo isso de um jeito paciente e tranquilo como não costumaríamos?
Virtudes para pensar.
Virtudes para viver. Para bem viver!

A Bruxaria Tradicional e o trabalho com demônios


A Bruxaria Tradicional e o trabalho com demônios


A verdade é multidimensional e multifacetada, desde que ela se sustenta sobre realidades diferentes e não raro transcendentes à matéria. A realidade muda de acordo com o que se experimenta e só através da disposição de uma experimentação mais ampla se é capaz de alcançar uma fração maior da sabedoria.
Cada ser é uma manifestação, uma probabilidade divina encarnada para interagir e experimentar o mundo de formas diferentes. Somos únicos e ao mesmo tempo somos UM. Frutos da mesma matéria que criou galáxias e insetos, interligados por teias misteriosas e invisíveis.
A cada momento percebemos o mundo à nossa volta através de seus múltiplos estímulos: sons, cheiros, cores, sabores, energias. Reagimos a estes estímulos com nossas mentes, sentimentos e ações. Podemos dizer então que o mundo está em constante interação conosco, ao passo que despendemos a maior parte do tempo ignorando esta interação mais densa, e junto a esta, a mais sutil.
Quando nos decidimos a trilhar um caminho espiritual, seja por um chamado específico ou por escolha, estamos nos colocando no Ponto da Encruzilhada, em uma declaração consciente de que estamos dispostos a experimentar o vinagre e o vinho a fim de alcançarmos à sabedoria. Todos os obstáculos são então vislumbrados como meios necessários portadores de lições que podem se repetir ou persistir até que tenhamos absorvido seu total significado.
Por esta razão específica, a Grande Arte dos Sábios reconhece a Encruzilhada metafísica dos poderes como o ponto-chave onde Destino rege. Tal escolha exigirá bravura em um nível raramente experimentado anteriormente: a saída da zona de conforto para um turbilhão de experiências que irão muitas vezes nos tirar todo o chão. Como o Louco do Tarot nos colocamos à beira do penhasco enquanto recitamos nossas preces aos ventos, para que estes nos carreguem de modo mais gentil possível, ou para que nossa carne suporte todo o trajeto do tombo até o final.
O primeiro ciclo do peregrino, marcado através de uma iniciação em moldes tradicionais, é sempre o maldito, e sempre o mais desafiador. Podemos citar como paralelo da Bruxaria Tradicional a saída de Caim ao exílio, que abençoado e amaldiçoado ao mesmo tempo se vê às voltas das experiências de um mundo fora do mundo criado para seus pais. Perda e solidão são seus companheiros na jornada.
Uma vez que abrimos os olhos a esta outra dimensão, quando de fato enfrentamos o desafio e podemos compreender o quão real ela é, podemos nos valer do livre-arbítrio e fecharmos os olhos novamente, ou nos preenchermos do velado poder do ‘Espírito Santo’ para nos preparar para o próximo ciclo. O ‘Espírito Santo’ é o poder que escapa nas rachaduras da abóbada celeste, que dá sua atenção somente àqueles de verdadeiro potencial espiritual, dentro do que os peregrinos chamam de Basílica da Santidade Negra. Aqui está o ponto onde se separa o Santo do Mundano, pois este processo é o do despojamento último, da nudez total de todos os valores morais agregados ao ser. Só assim somos capazes de descobrirmos a biografia dos demônios e consequentemente, os nossos.
Aqui cabe adicionar que o trabalho deste nível é destinado aos fortes de espírito, àqueles que não se deixam abater por seus demônios traduzidos em neuroses e paranóias. A meta é encontrar o ponto onde negação e afirmação se alinha no fortalecimento do ser. Não é um caminho para muitos, mas um dos caminhos. Com a onda crescente dos ‘wanna-be super priests’, onde o céu é o limite para a exposição de reações causadas pela baixa auto-estima combinada à ganância e gula espiritual, podemos nos questionar as razões pelas quais estes peregrinos decidiram pelo caminho mais difícil. E a resposta reside no chamado e no sangue de cada um deles.
Podemos então afirmar que o Caminho de um peregrino que trilha na Bruxaria Tradicional é único e totalmente solitário. Entretanto, dada a tradicionalidade deste tipo de conhecimento oculto sob máscaras apropriadas ao tempo em que se situa, encontramos estes peregrinos dentro de um contexto de família ou de família expandida. O trabalho ritualístico se desenvolve solitariamente, embora em certas ocasiões tradicionais especiais estes peregrinos se encontrem para a realização de ritos coletivos. O calendário destas ocasiões é confinado em segredo, bem como as práticas desenvolvidas nestes dias, isto tudo, longe de se enquadrar em qualquer tipo de segregação, tem a função de preservar questões de foro íntimo dos iniciados.
Em uma estrutura familiar – ou de extensão familiar – agrupar estas jornadas únicas é tarefa no mínimo espinhosa, e requer muito mais do que um simples desejo de reconhecimento sacerdotal. Isto exige uma grande dedicação e fé em cada um dos membros. Exige também a aceitação de cada um dos membros ao código de honra entre seus pares, e a real vontade de amadurecer em contraposição ao simples pertencer.

DEZ PASSOS PARA FAZER ESCOLHAS E TOMAR DECISÕES COM A AJUDA DOS ANJOS


DEZ PASSOS PARA FAZER ESCOLHAS E TOMAR DECISÕES COM A AJUDA DOS ANJOS
Mensagem de Doreen Virtue
12 de Abril de 2012

Devo mudar? Sair do meu emprego? Deixar o meu relacionamento? Estas são perguntas que me são feitas frequentemente no meu programa de rádio e em meus workshops. E isto não me admira, pois estamos todos em um momento de grande mudança global e pessoal.

Os Anjos dizem que a chave para desfrutar destas mudanças é permanecer flexível e manter o seu senso de humor. É também útil saber que você não está sozinho e que muitas pessoas estão tendo experiências semelhantes.

As mudanças podem parecer assustadoras por causa da insegurança de fatores futuros desconhecidos (“Estarei seguro financeiramente?” “Ficarei sozinho?” “Esta mudança me deixará mais feliz?”

Os Anjos podem ajudar porque, a partir de sua perspectiva elevada, eles podem ver os fatores e tornar conhecidas as variáveis para vocês. Os Anjos não tomarão a decisão por vocês, por respeito ao seu livre arbítrio. Entretanto, eles funcionarão como assessores de confiança para ajudá-los a ver e a considerar as suas várias opções.

Para tomar decisões com a ajuda dos Anjos:

1 – Mantenham a intenção de se conectarem com o seu anjo da guarda para ajuda e orientação sobre as decisões que vocês estão tentando tomar. Seus Anjos já estão com vocês e definitivamente eles os ouvem e estão preparados para ajudá-los, e ao manterem esta intenção, vocês lhes estão dando a permissão de intervir.

2 – Criem um espaço tranqüilo, ainda que seja apenas fechando os seus olhos e respirando profundamente. Nos momentos em que estejam quase adormecendo ou despertando. No banheiro. Em uma caminhada. Ou ao ar livre, na natureza. O objetivo é estar em um local onde possam ouvir mais facilmente os anjos.

3 – Pensem silenciosamente nesta pergunta aos Anjos: “Que mudanças vocês gostariam de me ver fazer em minha vida?

4 – Observem os sentimentos e os pensamentos que chegam em resposta a esta pergunta.

5 – Peçam silenciosamente aos Anjos para que ajudem em qualquer área específica da sua vida que vocês estejam pensando em mudar. Abram o seu coração para os anjos, dizendo-lhes sobre todos os seus sentimentos.

6 – Observem os sentimentos e pensamentos que cheguem até vocês.

7 – Não se preocupem sobre “como” os seus pedidos serão atendidos. A mente infinita divina tem soluções e milagres disponíveis abundantemente. A preocupação nunca ajuda, mas a prece, sim.

8 – Vocês obterão idéias e sentimentos sobre a tomada de ação. Esta é a orientação divina em resposta aos seus pedidos por ajuda. Digam aos Anjos: “Obrigada por me darem sinais claros, os quais eu facilmente reconheço e compreendo e que guiam seguramente as minhas ações ao longo do caminho e da paz.”

9 – Vocês podem usar também um método que eu chamo: “Experimentem o seu futuro”. Ele é semelhante a dirigir um carro para testá-lo antes de comprá-lo. Isto é útil se vocês têm várias opções de escolha. Em um local tranqüilo, permitam-se imaginar que vocês escolheram a 1ª Opção. Sintam realmente esta experiência como se ela estivesse acontecendo agora. Então façam o mesmo com a 2ª e a 3ª Opções e assim por diante. Comparem como cada uma é para vocês. Embora não possam conhecer todos os fatores previsíveis, vocês podem ter uma noção das reações do seu corpo. E o seu corpo CONHECE, pois ele é uma ferramenta de adivinhação poderosamente precisa. Confiem!

10 – Se ainda precisarem de clareza, mantenham a intenção de entrar em contato com o seu Eu Superior. Então perguntem: “Qual a forma que me coloca no caminho do meu propósito de vida divino?” Confiem no primeiro pensamento que venha a sua mente. Qualquer coisa que lhes aproximem do seu propósito de vida (ainda que estejam inseguros do que isto implique exatamente), vai lhes trazer mais paz, harmonia e abundância.

Saibam que vocês merecem esta felicidade! Todos nós merecemos. Seu Criador, como qualquer pai amoroso, quer o melhor para vocês. E quando estão felizes e tranqüilos, todos nós nos beneficiamos. Afinal, a paz mundial ocorrerá quando todos estiverem em paz. Ao darem os passos para trazerem a paz a si mesmos, vocês contribuem para a paz mundial. Vocês se tornam um modelo da paz, inspirando outros a fazer a jornada também.

Que a Paz e o Amor estejam com você e os seus,

Doreen Virtue

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Traduzido por: Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br