Mar de Amor
Cândido
És mar, maré cheia de amor, loucura.
Onde meu fogo de prazer vai mergulhar
Mas arde, cada vez mais, sem se apagar,
Até à explosão que já ninguém segura.
Onde meu fogo de prazer vai mergulhar
Mas arde, cada vez mais, sem se apagar,
Até à explosão que já ninguém segura.
Meus dedos a surfar nas ondas do teu seio,
Descem, onda a onda, em direcção à praia
Que fica no sítio onde despiste a saia
E divide teu corpo, exactamente, ao meio.
Descem, onda a onda, em direcção à praia
Que fica no sítio onde despiste a saia
E divide teu corpo, exactamente, ao meio.
E quando a minha língua vai beber
Na cova do teu umbigo ainda a tremer,
As gotas de suor salgadas do momento,
Tu, gemendo num som lânguido e rouco,
Vais dizendo, me guiando pouco a pouco:
- Amor…Mais abaixo, mais fundo, mais lá dentro!
Na cova do teu umbigo ainda a tremer,
As gotas de suor salgadas do momento,
Tu, gemendo num som lânguido e rouco,
Vais dizendo, me guiando pouco a pouco:
- Amor…Mais abaixo, mais fundo, mais lá dentro!
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