quarta-feira, 27 de julho de 2011

O Beijo Dela

O Beijo Dela



Cândido



O beijo que traz em cada madrugada,
Que me arrepia… E que me sufoca,
Define-se no calor da sua boca,
Mas vem da alma dela, em enxurrada.


Beijo a cheirar a cio de felina,
Que lhe abre a cratera do vulcão,
E me engole em doido turbilhão,
Naquela lava lasciva que fascina.


Beijo que o amor inventa para nós…
Que traz junto gemidos da sua voz,
Ecoando na imensidão do céu,


Desenha no lábio uma rubra expressão,
De tal forma que não cabe na emoção,
Dos catorze versos dum soneto meu!

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